06 outubro, 2010

Os primeiros sintomas

Aos seis meses de idade Bruna começou ter apnéia obstrutiva do sono. Ela apresentava a adenóide e as amídalas gigantes, e para não removê-las decidiu-se por inúmeros tratamentos, sem nenhum resultado positivo.
Ao redor de ano e meio de vida, Bruna teve a primeira crise convulsiva. Adriana relata que era horrível ver seu bebê se debatendo no chão toda torta, com os olhinhos virados, lábios roxinhos e urinando. Levada ao pediatra, o mesmo a encaminhou para um  neurologista e um cardiologista. Como Bruna tinha apnéia podia estar faltando oxigênio ao cérebro. Graças a Deus, os exames cardiológicos não apresentaram nenhuma alteração, mas... o neurologista só pediu um único eletroencefalograma. Não pediu exames complementares para investigar os motivos das crises. Infelizmente, na época, a mãe de Bruna não tinha maturidade para entender que era melhor procurar outro profissional, desta forma, suas crises continuaram. Com o tempo foram diminuindo até praticamente cessarem quando Bruna tinha quase 6 anos.

Em certo período, ainda com 6 anos, Bruna apresentou crises de hipotermia, sua temperatura ficava entre 32 graus. Fizeram testes para verificar se estava com meningite e para alívio não foi detectado nada neste quesito.
Após o exame (punção lombar), Bruna não conseguia andar direito, mal conseguia se movimentar, chegou ao ponto de não andar. Seus pais deduziram que poderia ser algo ligado ao exame para a retirada do Liquor na medula. Era apenas uma tentativa de explicar o sintoma, pois ao certo mesmo, nem os pais, nem a junta médica diagnosticaram.
A partir daí Bruna desenvolveu crises dolorosas e intensas na região lombar. A via sacra foi extensa, passaram por inúmeros profissionais, e, como não sabiam com o que estavam lidando “jogavam” diagnósticos ao vento, suas dores poderiam ser devido ao crescimento ou devido ao posicionamento ao adormecer.
Havia uma suspeita de tumor cerebral, e entre exames foi notado uma espécie de adenoma. Apesar de bastante preocupados, o neurologista os tranquilizou alegando que não era grave, e com esse "alívio enganoso", pensava-se que ainda assim não era um tumor. Seria necessário somente acompanhamento de 6 em 6 meses para registrar possível evolução.

5 comentários:

  1. Estou acompanhando a história da Bruna, e orando por ela.
    Deus a escolheu desde o ventre da sua mãe. E sei que ELE tem cura pra essa princesinha.
    Com amor. Nina.

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  2. Aos 6 anos quando uma criança quer simplesmente brincar, ser amada e feliz, começou todo esse sofrimento... Adriana e Bruninha, muita força nessa batalha! Estamos com vcs!

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  3. Bom dia Bruninha e mamae!
    Que Papai do Ceu as esteja guardando debaixo de Suas asas.

    Bruninha, coloca mais fotos suas, da familia, pra gente te conhecer mais, que tal?

    Vc é linda!!
    Bjinhus carinhosos nas duas.
    Já te amo mesmo à distancia.

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  4. Bruninha tenho acompanhado sua história,e quero dizer que estaremos juntas nessa batalha.Vc é uma garota linda de viver,e logo logo tudo isso vai passar,vc vai ver.Estou orando para que suas dores desapareçam. Bjinho

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  5. Bruninha vovê é um anjo que DEUS está cuidanado,
    e nós estamos sempre em oração por sua cura!!
    Te amamos muito querida!E amamos a sua mãezinha
    também!
    E JESUS te ama muito mais!!Bjus pra vcs.

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